Nova diretoria do SAAERJ toma posse

Em clima alegre e descontraído, o SAAERJ realizou a solenidade de posse da nova diretoria eleita para o quadriênio 2014/2018. A cerimônia aconteceu na manhã de 15 de dezembro, no auditório da Estácio, no Centro do Rio.

Leni Augusta (foto), mestre de cerimônias, enfatizou que, apesar da sociedade brasileira estar vivendo um momento de grande turbulência que a deixa desesperançosa, devemos continuar na luta. “Não há outra organização que possa conquistar o que é direito do trabalhador que não seja seu sindicato”.

Em seguida, Leni agradeceu a presença do Dr. Drummond, do Tribunal Regional do Trabalho, que foi levar seu abraço pessoalmente à nova diretoria eleita, e convidou a compor a mesa:o tesoureiro João Luiz, presidente da comissão eleitoral; Elles Carneiro, presidente reeleito do SAAERJ; o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNETEC), Miguel Abrão Neto, e o diretor Oswaldo Augusto de Barros; o Procurador da República aposentado, Carlos Davis; o representante da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) e Sinpro-Rio, Antonio Rodrigues; o representante da Força Sindical, David de Souza; e o representante da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Bartolomeu França.

Após o Hino Nacional, o presidente da mesa, João Luiz (ao microfone na foto ao lado), agradeceu aos outros membros da Comissão Eleitoral, Celso Cruz e Vera Lucia, registrou que foi feita a vontade da categoria, que votou maciçamente na chapa 1, mesmo sendo chapa única, e franqueou a palavra ao patrono, Miguel Abrão, e a todos os membros da mesa que quiseram discursar.

Clique para ler os principais trechos dos discursos dos componentes da mesa



Presidente faz discurso inflamado
No momento em que o presidente reeleito do SAAERJ, Elles Carneiro, fez uso da palavra, um discurso descontraído e ao mesmo tempo forte, vibrante e inflamado dominou a atenção da plateia.

"Somos um Sindicato vencedor graças aos companheiros que nunca faltam na hora da luta...

Se eu tive alguma sabedoria foi a escolha das verdadeiras lideranças que surgem em todo o estado ...

Estou perplexo, o STF decidiu reduzir para cinco anos o prazo para o trabalhador reclamar o FGTS, que era de 30 anos, e não houve uma revolta nem as Centrais Sindicatos nos chamaram para irmos às ruas...







A Lei de Greve hoje é ruim para os trabalhadores. Foi uma regressão ao que tínhamos pois, hoje, somos obrigados, após a greve legalmente realizada, a negociar o pagamento dos dias parados.

Há um esforço de enfraquecimento dos sindicatos, mas no nosso dia a dia vamos continuar lutando







O auditório da Estácio foi pequeno para acomodar todos os que prestigiaram a posse da nova diretoria.

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